COQUEIRO-JERIVÁ (Siagrus romanzoffiana)
O coqueiro-jerivá é uma palmeira nativa da Mata Atlântica do Brasil,que está amplamente distribuída no Brasil (desde o sul da Bahia), grande com potencial ornamental. Pode atingir entre 10 a 15 metros de altura e 30 a 50 cm de diâmetro do caule.
Apresenta grande importância na produção de mel de abelhas, na alimentação animal e humana, como planta medicinal e ornamental e em ecossistemas da Floresta Ombrófila Mista ou Floresta de Araucárias.
As palmeiras estão entre as espécies de plantas mais abundantes nos trópicos e mais importantes para os animais frugívoros como fonte alimentar. Isto por que seus frutos constituem uma rica fonte de energia para os animais, e por serem espécies com longos períodos de frutificação, especialmente em épocas de escassez de alimento, como o inverno. São economicamente importantes. Numerosas espécies têm valor econômico local, como recursos alimentares, óleos, ceras, sal, açucares, palmito, álcool, palha, fibras, madeira, bebidas alcoólicas e estimulantes. Algumas espécies são símbolos em várias culturas. Além do valor estético, são usadas também em práticas de bruxaria e medicina popular, tendo assim uma associação ecológica essencial com muitas tribos primitivas.
As populações indígenas, já há milhares de anos, aproveitam seus recursos alimentícios, medicinais e cosméticos.
Entretanto, a sobrevivência do jerivá pode estar sendo drasticamente afetada por ações antrópicas, pela perda de habitats específicos para o seu estabelecimento ou pela extinção local de seus principais dispersores de sementes, causados por perda de habitat e/ou pressão de caça.
Sua inflorescência é amarelada, em forma de cacho. As flores são muito visitadas por abelhas. As folhas têm 16% de proteína bruta, em algumas regiões constituem um ótimo alimento para cavalos, tendo sido outrora utilizada para cavalos de corrida, devido ao seu alto valor energético. Floresce de dezembro a fevereiro.
Seus frutos são bem amarelos quando maduros, com até 5 cm, e uma semente única envolta por polpa fibrosa comestível, de sabor adocicado, muito grudenta e fibrosa, apreciada por papagaios e maritacas. Internamente possui uma pequena castanha bem parecida com a do coco-da-baía. Também são aproveitados na fabricação de sabão. Frutifica de julho a setembro, período de escassez de alimento.
As folhas são perenes, usadas como ração para o gado e em cestaria.
Possui crescimento moderado, com uma altura média de 10 a 15 metros, alguns exemplares até mais e de 30-60 centímetros de espessura.
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