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Recomendado para erupções da pele. Acredita-se que este rizoma apresente a propriedade de "puxar" impurezas. Pode ser incluído na dieta de pacientes anêmicos, dada a sua relativa riqueza em ferro. As folhas de inhame-gigante (Alocasia macrorhiza) são empregadas na forma de cataplasma em picadas de insetos e cobras venenosas (esta espécie não é comestível).
O uso alimentar do inhame é também associado ao sistema imunológico, proporcionando ao indivíduo uma melhor defesa frente ao quadro clínico da dengue. Faller(2007), afirma que, as propriedades do inhame, que poderiam ter relações diretas com o quadro da dengue seriam relacionadas com o teor de vitaminas do complexo B, visto que, um indivíduo que tenha uma boa ingestão dessas vitaminas exala um odor que o mosquito sente e tende a não picar essa pessoa. Mas, segundo Faller, o inhame não tem uma concentração tão elevada que justifique isso”. O que justificaria a recomendação de complexo B de forma preventiva provavelmente associada ao consumo de inhame.
Nos tratamentos fitoterápicos populares, usa-se o inhame na prevenção de doenças como dengue, malária e febre amarela. Historiadores relatam histórias populares do período de colonização branca na África que, colonizadores dizimaram a plantação de inhame para o plantio da cana-de-açúcar e posteriormente houve uma epidemia de malária na região. O tratamento natural é comer inhame duas ou três vezes, por semana, para prevenção da dengue. Em situações de epidemia, comer um inhame por dia é mais que bastante – em sopa, purê, ensopadinho, pastinha com alho. Mesmo já estando com dengue, comer inhame para ajudar nas defesas orgânicas – ou tomar o elixir de inhame, o Elixir de Inhame Goulart é um dos medicamentos mais tradicionais do Brasil. Fabricado desde 1914 pelo Laboratório Goulart, é um fitoterápico à base de extrato de inhame (Colocasia Antiquorum) e japecanga (Smilax Papyracea - a salsaparrilha brasileira) que têm poder depurativo (purificador) do sangue. É indicado no tratamento de furúnculos, costuma acelerar muito a recuperação. Também é importante usar o inhame depois da dengue, para eliminar os resíduos do sangue que tornam mais dramática a recaída.
As formas de preparo recomendadas:
Cozido no vapor: ponha alguns inhames com casca e tudo na parte superior da cuscuzeira, ou numa peneira sobre uma panela com água fervendo, e tampe. Depois de meia hora espete com o garfo para ver se estão macios. Nessa altura a casca solta com muita facilidade, basta puxar que sai inteirinha. É aí que o inhame tem o sabor mais simples e gostoso.